quarta-feira, 22 de abril de 2009

INOCÊNCIA

QUIMERA OCULTA
INOCÊNCIA

Você me fascina,
Louca menina,
Mulher que germina,
No ventre a semente,
De um louco nascente.
Menina mulher, que um dia terá o refúgio materno,
Na mais profunda miséria, que quer você de mim?
Se sou sempre assim,
O seu cantar me fascina, Como o mais belo soar das águas no mar.

É você Face oculta, que discute a loucura,
Você é bela, sereia, deusa de beleza eterna.
Que cativa a penúria.

Você que tanto espero,
por você me desespero,
No enterro de minha última quimera, quem me dera,
Esta pantera.
Digladiando nas suas arenas,
Oh doce morena,
Alivia, minha pequena, as dores nascentes,
Da vida errante,
Sucumbindo ao abismo da loucura,
Inocência pura, desviada de mim ou de você,
Que afaga os meus cabelos, negros feito a noite insolente.
Você é fascinação, oh doce tentação.


Por: John Wayne Assunção 03/08 /1994

Um comentário:

Marcelo disse...

Olá, John Wayne! Tudo bem?

Não sei se lembra de mim. Meu nome é Marcelo Souza e nos conhecemos na intervenção do Imaginário Periférico em Nilópolis. Chegamos a conversar um pouco e vc me deu o endereço do seu blog. Muito bacana o seu espaço aqui. Áchei bem legais os seus trabalhos, apesar de terem poucos. Quando puder, visite tb o blog do coletivo do qual faço parte: o Interseção - http://intersecao.blogs.sapo.pt - Espero que possamos trocar umas idéias qualquer hora dessas.
Grande abraço!
Marcelo